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terça-feira, 11 de março de 2014

Agora é a sua Vez!

Após ler e refletir sobre a Resolução SE 74/2013 registre nos comentários:


1. Como professor, como você fará para implementar essa Resolução na prática? Detalhe como fará o diagnóstico, plano de ação, execução, avaliação e uso  de metodologias inovadoras

9 comentários:

  1. Vale ressaltar que o plano não deve ser encarado como um instrumento que a escola faz para cumprir as exigências do sistema ao qual está integrada, arquivando-o logo após concluí-lo.
    Objetivos Específicos:
    - Identificar o perfil dos alunos, a fim de proporcionar sua integração e a consciência ambiental, cultural e social.
    -Trabalhar a construção de relações interpessoais democráticas para o melhor desenvolvimento da escola e de seus educandos;
    - Analisar o conteúdo dos cadernos de aprendizagem e sua relação com o cotidiano dos alunos;
    - Iniciar, aprofundar e divulgar ações que estimulem a intercomunicação, nas práticas escolares de alunos e professores;
    - Criar práticas socioambientais (Como jogos educativos, momento lúdico, momento empírico, fórum de leitura)
    - Desenvolver o hábito de leitura de textos científicos e literários para informação ou prazer dos agentes presentes na rotina escolar;
    - Complementar os focos em relação ao SARESP
    PÚBLICO ALVO
    Alunos do ensino fundamental II
    DURAÇÃO
    12 meses estendidos
    UNIDADES CURRICULARES TRABALHADAS NO PLANO
    O motivo de utilizar estas unidades curriculares, pois para sanar o desafio de construir uma educação de qualidade, deve integrar todas as dimensões do ser humano nas quais envolve as diferentes bases curriculares de Língua Portuguesa; Matemática; Ciências; Geografia; História; Inglês; Educação física.
    METODOLOGIA INOVADORA:
    O trabalho com os projetos juvenis parte da necessidade como aqueles executados na Escola Estadual José Lins do Rego (vídeo exibido na TV Escola sobre o José Lins do Rego).

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  2. Em minha opinião; a avaliação diagnóstica institucional é importante ferramenta para que eu, enquanto docente, possa avaliar o nível de proficiência linguística de cada aluno e aluna usando o instrumento da produção de textos através dos vários gêneros textuais. Porém, além da avaliação institucional já promovida pela Secretaria da Educação, devo eu, enquanto docente, promover a minha própria avaliação diagnóstica – práxis muito comum em minha metodologia é fazer com que o aluno e aluna escrevam textos diversos – sejam eles relatos autobiográficos, paródias ou textos argumentativos, claro, tudo isto dependendo do ano letivo que cada aluno e aluna se encontram. O texto produzido pelo aluno de forma lúdica e sem pressão externa por notas é ferramenta excelente para que o professor ou a professora perceba o nível de aprendizado do aluno e a partir de que ponto o docente deve trabalhar com as competências e habilidades necessárias para determinado aprendiz. Como já dizia um antigo ditado: “ninguém é uma tabula rasa”; logo, o docente deve ter em mente que o aprendiz tem muito a oferecer em uma avaliação diagnóstica – experiências de vida, tradições culturais de sua região de origem, neologismos e linguagem popular. Na avaliação diagnóstica é necessário muitas vezes entender a razão por trás da escrita: por que o aluno ou aluna escreve com letra de forma e não com letra cursiva, a praticidade de se omitir a paragrafação em um mundo onde o texto muitas vezes não segue uma estrutura linear, o uso de vocabulários advindos da grande rede mundial – é tarefa do docente na avaliação diagnóstica perceber também o pré-conhecimento do aluno e da aluna antes de apresentar o conhecimento institucionalizado pela escola.
    O plano de ação é instrumento importante para a prática de mediação do conhecimento, pois o plano de ação não é só um documento, aliás, os problemas da educação não se resolvem somente com documentos, os documentos são instrumentos norteadores de práticas que devem se concretizar de maneira real nas salas de aula das escolas brasileiras. Assim, o plano de ação é instrumento norteador das práticas docentes em sala de aula. Com o plano de ação em mãos, o docente tem a oportunidade de colocar em prática o que sabe usando sua própria criatividade e sensibilidade.
    Concluindo, ao ler a resolução proposta, temos que ter em mente as tecnologias inovadoras e o bom uso das mesmas – devemos ressaltar que as tecnologias não ensinam, elas informam, quem ensina é o diálogo abstrato ou prático entre seres humanos. Somos humanos e sendo humanos aprendemos um com os outros – no respeito ao próximo, na aquisição de uma nova linguagem, na metacognição do conhecimento. Porém, sempre coloco as novas tecnologias como instrumento importante em minha prática pedagógica – levo os alunos a pesquisarem no meu blog pessoal de Língua Inglesa: englishandmyself.blogspot.com.br. Também levo os alunos a pesquisarem vídeos importantes para a sua formação acadêmica como construírem conhecimentos no uso das diferentes redes sociais. Aos alunos é oferecida a oportunidade de frequentarem o “Acessa Escola” – ambiente físico onde os alunos têm acessos a computadores e acesso à rede mundial de computadores, ou seja, a internet.
    O letramento se faz necessário no ensino da língua nativa como no ensino de uma língua estrangeira moderna, porém, os multiletramentos estão em voga em uma sociedade que não usa mais somente a escrita como meio de comunicação. A fala antecede a escrita, logo, devemos usar a oralidade como meio de junção da linguagem escrita (bem mais difícil e engessada) com a linguagem oral (bem mais aberta e contundente).
    Neste pequeno texto, espero ter dado minha singela contribuição. Obrigado!

    Cristiano Lima
    Professor/Tradutor

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  3. Creio que parte fundamental do trabalho do educador é o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, por isso neste contexto a avaliação diagnóstica torna-se nossa primeira ferramenta norteadora, pois é a partir dela que tomamos conhecimento das proficiências que o aluno domina ou não, de modo a podermos construir um plano de ação que busque atingir a necessidade daquele aluno. Por essa razão a avaliação diagnóstica deve ser realizada constantemente para que o educador tenha consciência do quanto o aluno está dominando o conteúdo estudado, e se necessário possa realizar, no decorrer do processo, mudanças em sua metodologia para que realmente ocorra uma aprendizagem significativa.
    Deste modo, e tendo sempre com suporte o livro didático e o caderno do aluno, realizo minha avaliação diagnóstica levantando os conhecimentos prévios do aluno de forma oral, instigando-os a relatarem o que sabem sobre o tema trabalhado. Feita essa abordagem, busco ver o quanto eles dominam a língua escrita por meio de uma produção de texto, a partir disto trabalho com os alunos atividades de reescrita para que ele possa ter conhecimento dos equívocos realizados e possa ter a possibilidade de corrigi-los.
    Nesse processo, busco avaliar cada aluno levando em consideração os conhecimentos prévios que eles trazem e suas experiências de vida, pois um texto pode adquirir vários entendimentos, os quais são construídos de acordo com as vivências pessoais que cada um teve.
    Como forma de incentivá-los a escreverem e reescreverem os textos procuro publicar, em meu blog pessoal: liberdadesemvoz.blogspot.com.br, as produções realizas e corrigidas por eles, além de trazer músicas, vídeos e sugestões de sites para pesquisas.
    Em virtude disto, concluo que dividir o ensino básico em ciclos propicia aos alunos uma forma deles verem e reverem certos conteúdos de modo que eles possam vir a ter um domínio mais amplo da matéria estudada, no entanto, vejo que hoje o grande desafio do educador é mostrar aos alunos o porquê deles terem que estudar e dominar certos assuntos, deste modo, procuro em minhas aulas propor discussões que abordem o porquê deles terem que adquirir novos conhecimentos, qual a função da escola e principalmente da educação em suas vidas, pois creio que enquanto o aluno não despertar algum interesse em aprender, qualquer metodologia torna-se inútil.

    Francisco Heraldo
    Professor de Língua Portuguesa

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    1. Professor Francisco,
      sua contribuição é muito importante para essa discussão. Parabéns pelo seu trabalho, precisamos de ideias assim, de valorização do trabalho do aluno e convite ao saber por meio da sedução.
      Costumo pensar que o professor deve ser um sedutor, sempre despertando no aluno o interesse pelo saber, despertando a curiosidade e a sede de aprender mais.
      Tento fazer isso em minhas aulas de Língua Portuguesa, cativando e contaminando meus alunos com o vício da leitura. Tenho colhido bons resultados, ganhando muitos leitores.
      Usar diferentes recursos em sala é uma forma de atraí-los, trazendo ferramentas comuns para eles, mas distantes da escola. Devemos aproximar a escola das Novas Tecnologias, a geração é outra, os interesses também, não adianta tentarmos cativar o aluno para o aprendizado se a escola estiver parada no tempo do giz, lousa e saliva.
      Continue trazendo suas contribuições.

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    2. Muito interessante essa sua ideia professor Francisco, eu já utilizo o blog da escola para divulgar textos trabalhados na sala do ACESSA ESCOLA, a escrita e a leitura são fundamentais para o ensino dos alunos.

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  4. A sondagem é um grande aliado nesse processo de ensino e aprendizagem, pois só assim o professor conseguira ter uma base de como iniciar o seu planejamento. Quando o professor já conhece os alunos fica ainda mais fácil esse processo.
    A divisão do ensino em ciclos também é um fator que só tem a agregar na aprendizagem do aluno, pois propicia mais tempo para o professor trabalhar seus projetos que não precisa ser concluído em um ano e para o aluno que não fica perdido nesse processo.
    Os projetos escolares também ajudam muito, pois o professor utiliza diversos meios para ensinar os alunos como desenhos, entrevistas, filmes, dramatizações e teatro, criando até um vinculo de família dentro da escola.
    A leitura é fator fundamental na vida dos alunos, não só aquela leitura tradicional, mas leitura de imagens, cartazes, charges, tudo aquilo que faz parte da vida do aluno, que traga o aluno para a escola.
    Estamos na era da tecnologia e temos que concordar que os nossos alunos estão mais familiarizados com essa tecnologia do que nós professores. então porque não trazer essa tecnologia para dentro da escola?
    Já trabalho com os computadores do ACESSA ESCOLA, onde os alunos desenvolvem atividades e assistem a videos, existem também sites como o SÓ História que trazem informações a respeito de assuntos históricos. Também utilizo meu e-mail para receber trabalhos feitos pelos alunos, facilitando a correção das atividades e preservando o Meio Ambiente.
    Para que os projetos escolares tenham sucesso, é necessário o trabalho em equipe (Direção, Coordenação,equipe escolar e principalmente professores). Todos juntos pela educação.

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    1. Muito bom, Professor Odilon!
      compartilho das suas ideias, acredito que o professor deve sim agregar o uso das novas tecnologias na sala de aula. Senão, como iremos atrair essa garotada para o aprendizado do currículo escolar? Faz muito bem em explorar as ferramentas oferecidas pela SEE, além do aluno se apropriar, verá que existem outros formatos de uso da internet, pois infelizmente só usam para acesso às redes sociais.
      Os jovens podem até dominar melhor as novas tecnologias, mas cabe aos professores orientá-los quanto ao uso de forma sábia, se ele não souber o que buscar, como buscar e para quê buscar algo na internet, nunca aprenderá nada, mesmo que tenha o equipamento de última geração e a maior velocidade de conexão.
      Parabéns pelo seu trabalho, faz grande diferença na vida dos alunos.

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    2. Numa época em que os recursos públicos destinados à área social e educacional escasseiam
      e as demandas, em contrapartida, aumentam, a exigência por uma gestão
      “eficaz, eficiente e efetiva” dos projetos e programas sociais é categórica.
      No entanto, é necessário o desenvolvimento de uma cultura voltada
      para a elaboração, o monitoramento e a avaliação, que compreenda tais
      processos não apenas como etapas subseqüentes destinadas à definição
      das metas, acompanhamento do cronograma e do fluxo de caixa e checagem
      dos resultados, com vistas à captação de recursos e posterior prestação de
      contas junto aos financiadores, mas sim como “práticas adequadas ao aperfeiçoamento
      do processo de tomada de decisão na gestão dos projetos”,
      em especial na área social.
      Neste sentido, a atenção – de uma maneira geral, e em especial entre as
      agências financiadoras – tem se voltado para a efetividade das ações e não
      apenas para a eficiência e eficácia no cumprimento das metas. Importa
      saber se, para além de uma utilização conscienciosa dos recursos, as ações
      contribuíram para uma mudança positiva na situação-problema enfocada
      pelo projeto. Além disso, os financiadores de projetos na área social, ao
      analisarem as propostas, buscam indicativos claros de que o proponente
      conhece o contexto no qual pretende atuar, tem condições de criar alterna-
      – Eficácia é a capacidade de
      produzir o efeito desejado, o
      resultado previsto.
      – Eficiência é a capacidade
      de utilizar os insumos
      adequadamente, de forma
      racional e econômica.
      – Efetividade é a capacidade
      de produzir uma diferença
      positiva num dado contexto,
      de forma permanente.
      * Adaptação do conteúdo programático da disciplina “Técnicas em Projetos Educacionais.
      O professor precisa sempre estar se atualizando com as TIC'S
      Marcos Antonio - História - Ensino Fundamental

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  5. No processo de ensino aprendizagem, quando avaliamos observamos o desempenho dos alunos como um todo, para que com os dados observados possamos interferir no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos com estratégias adequadas a cada um dos problemas destacados. Acredito que como educadora um dos caminhos será buscar meios para que o aluno participe ativamente dos trabalhos e que ele seja estimulado a resolver problemas por seus próprios meios. O estímulo do professor será como uma injeção que o impulsionará ao sucesso nos estudo e um futuro promissor.

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