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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Resultado de Pesquisa

Vamos discutir o resultado dessa pesquisa?

Poste sua análise nos comentários!


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Ainda Refletindo sobre a Proposta Pedagógica

Faz-se necessário intervir na construção da Proposta Pedagógica, uma vez que aconteceram mudanças  na forma de avaliação e organização do Ciclo (estudamos na resolução 74/2013). 

  1. O que Você como professor vai fazer para incorporar essas mudanças na Proposta?
  2. Quais as suas sugestões?
  3. Quais são suas metas? 


Cada disciplina deverá colocar sua meta (pensando em evasão e IDESP) dentro da reelaboração dessa proposta Pedagógica.
        4. Quais Projetos serão desenvolvidos dentro de cada disciplina para alcançar essa meta?

terça-feira, 6 de maio de 2014

Proposta Pedagógica

Maio chegou e trouxe novas possibilidades de reflexão. Vamos iniciá-lo refletindo de forma coletiva sobre nós: Nossa Proposta Pedagógica. Você Professor, que participou da elaboração da mesma, a conhece profundamente? 
Lembrando que fazemos parte de uma escola democrática, onde o principal objetivo é a a construção 
de personalidades mais autônomas, críticas, que almejam o exercício competente da cidadania, isso trabalhado em toda a comunidade escolar.
Para elaborarmos a Proposta Pedagógica da Escola, precisamos antes de tudo, conhecer nossa realidade, não é um processo fácil, mas também não é impossível.
"Nós, educadores, precisamos acreditar que temos a capacidade de construir tal proposta, mesmo sabendo da complexidade da escola, da abrangência do projeto e dos inúmeros obstáculos que irão surgir.  Profissionais da educação não desistem, o que precisamos é colocar em  discussão e, a partir do coletivo, apontar as dificuldades e apresentarmos  sugestões para solução das questões." (Escola de Gestores da educação Básica)
Nossa Tarefa essa semana é: 
Ler a Proposta Pedagógica e:
  • Refletir sobre esse processo de elaboração da Proposta, elencando as dificuldades e as soluções que podemos apresentar para superar essas dificuldades. 
  • Pense na sua prática, no seu trabalho em sala de aula, vamos falar da realidade.
  • Como você tem trabalhado para cumprir a Proposta da Escola nas suas aulas? Dê Exemplos.
Não esqueça de comentar a postagem dos colegas


segunda-feira, 28 de abril de 2014

O Buraco no Muro - uma experiência que faz refletir

Assisti esse vídeo há mais ou menos três anos. Essa semana a Raquel me fez lembrar dele e da reflexão que fiz na época em que o assisti.
Fiquei pensando na inclusão digital na escola, a forma como é feito, a aceitação das Tic's (Novas tecnologias), o "como" é trabalhado por cada um. Já falamos desse assunto por aqui, mas vale retomar essa discussão, pois o tema não se esgota, há sempre algo a pensar e dizer.
Ao assistir esse vídeo novamente, fiquei pensando como poderia fazer um link dessa situação para a nossa realidade: o que poderia ser nosso "Buraco no muro"? O que é o buraco no muro dos nossos alunos?
A abordagem das tecnologias faz voltar novamente na inclusão digital, o que é importante, mas não é o único fator preocupante. Como esses jovens lidarão com essas informações? Com esse mundo "fast"? Até quando esse buraco no muro será apenas um buraco?
Na última postagem sobre o tema, a Professora Cristiane me chamou atenção com seu comentário que dizia: "a preparação do jovem deve ser global, no que se refere ao desenvolvimento de suas atividades para enfrentar o mundo que o cerca, sendo a tecnologia uma poderosa ferramenta para que ele cresça, se desenvolva e tenha êxito nos vários seguimentos de sua vida."

Vamos assistir ao vídeo "O buraco no muro" e estabelecer uma relação com esse comentário. Expressem o que sentiram ao assistirem ao vídeo. Tentem refletir sobre as questões abordadas acima.





terça-feira, 22 de abril de 2014

Ainda sobre a leitura...

Continuando nossa discussão sobre a Leitura, registraremos relatos de experiências envolvendo leitura.

Amanhã, dia 23 de Abril, comemora-se o dia Mundial do Livro! Lembre esse dia com seus alunos, faça relatos de sua experiência como leitor, relatos como os que compartilharam aqui no Blog.
Foram feitos relatos ótimos na semana anterior, experiências que valem ser compartilhadas, pois é compartilhando experiências como essas para os alunos, que poderemos inspirá-los a serem leitores.


Antes de me entender como cidadã, entendo-me como leitora. A leitura SEMPRE  fez parte da minha vida. Eu já devorava livros antes mesmo de aprender a ler, identifico-me muito com o personagem Zezé, do livro "O Meu Pé de Laranja Lima", que aprendeu a ler muito cedo. A propósito, esse livro povoou minha infância, lia, relia e chorava a cada nova leitura. Minha infância foi recheada de leituras. A cada semana levava para casa aqueles livros enormes de contos de fadas, depois vieram os livros das Coleções Girassol, Salve-se quem puder, livros do Sidney Sheldon, autores clássicos da literatura brasileira, norte americana e inglesa. A leitura me acompanhou na adolescência, levou-me ao Curso de Letras, e me acompanha até hoje em sala de aula, quando leio para meu alunos, passando para eles minha paixão como leitora, quando tento plantar a sementinha em cada um, lendo, incentivando e levando-os a trilhar o caminho que trilhei. 
Como professora, sei que é impossível "contaminar" a totalidade, mesmo assim continuo o trabalho, pois percebo que uma minoria escuta o que falo, alguns hábitos mudam, isso vale muito, emociona e me dá mais força para continuar o trabalho. Já me emocionei muito em sala de aula com experiências de leitura, experiências que serão inesquecíveis, que sempre que posso, faço questão de compartilhar.


E você, Professor? 
Qual é sua história com a leitura?
Como Aluno, como Cidadão e como Professor?
Fique à vontade para registrar uma experiência em cada perfil, uma experiência que tenha marcado sua história como leitor. seja leitor-aluno, leitor-cidadão ou leitor-professor. Conte também uma experiência com a leitura em sala de aula.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Agora é a sua Vez!

Após ler a matéria sobre leitura e os desafios existentes nesse contexto, reflita sobre sua prática e registre:

  • Quais ações você pode elencar para essa semana de incentivo à leitura nas suas aulas?
  • Como você trabalha a leitura em parceria com outras disciplinas?
  • Como você incentiva a leitura em sala de aula?
  • Aproveite e fale um pouco sobre o seu perfil como leitor. Você passa esse perfil para seus alunos? Como desenvolve esse trabalho?

Lembre-se: a tarefa de incentivar a leitura não fica restrita apenas aos professores de Língua Portuguesa, todas as disciplinas devem promover o hábito de leitura, pois essa é fundamental em todos os campos da vida, é uma competência essencial para a vida, que ultrapassa os muros da escola.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Leitura e compreensão: desafio e tarefa de todas as disciplinas

A Escola que Lê promoverá entre os dias 17 e 23 de abril, a semana de incentivo à leitura, atendendo ao Projeto de lei nº 346/05, Artigo 1º - que institui no Estado de São Paulo, a “Semana de Incentivo à Leitura”, a ser comemorada, anualmente, no mês de abril, entre os dias 17 e 23, período que abrange 22 de abril, data em que se celebra o Dia Mundial do Livro.
Como aquecimento para essa semana, traremos para nossa discussão uma matéria publicada na Revista Nova Escola sobre o desafio de ler e compreender em todas as disciplinas.

O desafio de ler e compreender em todas as disciplinas

Levar os alunos a entender tudo o que leem exige explorar diferentes gêneros e procedimentos de estudo. Para ser bem-sucedido na tarefa, é necessário o envolvimento dos professores de todas as disciplinas


No Brasil, um em cada dez brasileiros com 15 anos ou mais não sabe ler e escrever. Uma vergonha que encobre outras realidades não tão evidentes, mas igualmente dramáticas. Como o fato de que dois terços da população entre 15 e 64 anos é incapaz de entender textos longos, localizar informações específicas, sintetizar a ideia principal ou comparar dois escritos. O problema não é reflexo apenas de baixa escolarização: segundo dados do Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, mesmo considerando a faixa de pessoas que cursaram de 5ª a 8ª série, apenas um quarto delas é plenamente alfabetizado. A conclusão é que, na escola, os alunos aprendem a ler - mas não compreendem o que leem. 

É preciso virar esse jogo. Num mundo como o atual, em que os textos estão por toda a parte, entender o que se lê é uma necessidade para poder participar plenamente da vida social. Professores como você têm um papel fundamental nessa tarefa (leia o infográfico abaixo). Independentemente de seu campo de atuação, você pode ajudar os alunos a ler e compreender diferentes tipos de texto, incentivando-os a explorar cada um deles. Pode ensiná-los a fazer anotações, resumos, comentários, facilitando a tarefa da interpretação. Pode, enfim, encaminhá-los para a escrita, enriquecida pelos conhecimentos adquiridos na exploração de livros, revistas, jornais, filmes, obras de arte e manifestações culturais e esportivas.

O primeiro passo é firmar um compromisso: ensinar a ler é tarefa de todas as disciplinas, não apenas de Língua Portuguesa. Em todas as áreas, há aproximações possíveis com o tema. "Um professor de História deve ensinar que muitos textos da área têm uma estrutura cronológica e que é necessário identificá-la para entender a informação. O de Ciências precisa discutir como ler as instruções de experiências e ensinar a produzir relatórios, e o de Matemática, a interpretar problemas. A alfabetização plena requer que os estudantes saibam compreender e produzir textos específicos das disciplinas", explica a pesquisadora espanhola Isabel Solé, uma das maiores autoridades do mundo quando o assunto é leitura.

Abaixo, reproduzimos trecho da entrevista da autora para a Revista Nova Escola:

  • O que a escola ensina sobre a leitura e o que deveria ensinar? 


ISABEL: Basicamente, a escola ensina a ler e não propõe tarefas para que os alunos pratiquem essa competência. Ainda não se acredita completamente na ideia de que isso deve ser feito não apenas no início da escolarização, mas num processo contínuo, para que eles deem conta dos textos imprescindíveis para realizar as novas exigências que vão surgindo ao longo do tempo. Considera-se que a leitura é uma habilidade que, uma vez adquirida pelos alunos, pode ser aplicada sem problemas a múltiplos textos. Muitas pesquisas, porém, mostram que isso não é verdade. 

  • Hoje em dia, o que significa ler com competência? 
ISABEL: Quando o objetivo é aprender, isso significa, em primeiro lugar, ler para poder se guiar num mundo em que há tanta informação que às vezes não sabemos nem por onde começar. Em segundo lugar, significa não ficar apenas no que dizem os textos, mas incorporar o que eles trazem para transformar nosso próprio conhecimento. Pode-se ler de forma superficial, mas também pode-se interrogar o texto, deixar que ele proponha novas dúvidas, questione ideias prévias e nos leve a pensar de outro modo. 


  • Ensinar a ler é uma tarefa de todas as disciplinas? 
ISABEL: Sim. Não apenas para aprender, mas também para pensar. A leitura não é só um meio de adquirir informação: ela também nos torna mais críticos e capazes de considerar diferentes perspectivas. Isso necessita de uma intervenção específica. Se eu, leitora experiente, leio um texto filosófico, provavelmente terei dificuldades, pois não estou familiarizada com esse material. É preciso planejar estratégias específicas para ensinar os alunos a lidar com as tarefas de leitura dentro de cada disciplina. 


  • Como os professores das diferentes áreas devem se articular entre si? 
ISABEL: O que aprendi em minhas conversas com professores é que os da área de línguas têm um papel importantíssimo para ajudar os alunos a melhorar a leitura e a composição de textos no campo de ação da própria língua e da literatura. Os responsáveis pelas demais disciplinas, por sua vez, podem lidar com textos mais específicos. Aliás, como assinalam muitos especialistas, quem leciona também deve aprender progressivamente a compreender e produzir os textos próprios de suas áreas. Em seguida, uma assembleia de professores ou a coordenação podem planejar que, digamos, o titular de História ensine a resumir textos como relatos, que o de Ciências ajude a produzir relatórios e a entender textos instrucionais e assim por diante. Outra proposta é, sempre que possível, trabalhar com enfoques mais globalizantes, com toda a equipe reforçando procedimentos de leitura e produção escrita. 


  • Como é possível motivar os alunos para a leitura? 
ISABEL: Uma boa forma de um docente fomentar a leitura é mostrar o gosto por ela - quer dizer, comentar sobre os livros preferidos, recomendar títulos, levar um exemplar para si mesmo quando as crianças forem à biblioteca. Os estudantes devem encontrar bons modelos de leitor na escola, especialmente aqueles que não possuem isso em casa. 


  • E como despertar o interesse para a leitura para aprender? 
ISABEL: O fundamental é que os alunos compreendam que, se estão envolvidos em um projeto de construção de conhecimento ou de busca e elaboração de informações, é para cobrir uma necessidade de saber. Muitas vezes, o problema é que que eles não sabem bem o que estão fazendo. Nesse caso, é natural que o grau de participação seja o mínimo necessário para cumprir a tarefa. Quando os objetivos de leitura são claros, é mais fácil estar disposto a consultar textos ou a procurar algo numa enciclopédia. 


  • De que forma as estratégias realizadas antes, durante e depois da leitura podem auxiliar a compreensão? 
ISABEL: Elas ajudam o estudante a utilizar o conhecimento prévio, a realizar inferências para interpretar o texto, a identificar as coisas que não entende e esclarecê-las para que possa retrabalhar a informação encontrada por meio de sublinhados e anotações ou num pequeno resumo, por exemplo. 

Para conhecer mais sobre o assunto dessa entrevista, leia o livro: Estratégias de Leitura, de Isabel Sodré. Resenha disponível aqui.

Referências Bibliográficas:

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/desafio-ler-compreender-todas-disciplinas-525311.shtml (acesso em 14/04/2014)
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/224-estante-classicodomes.shtml (acesso em 14/04/2014)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Educação: Transforme, curta, compartilhe

Essa semana nossa reflexão será feita tomando como ponto de partida o conteúdo do vídeo abaixo:


Vídeo produzido pelo Projeto "Ambientalização Curricular: Exercitando a Transversalidade", da ESALQ, dentro do âmbito do Programa Pró-Ensino da USP.

Após assistir ao vídeo, reflita: 

Como a escola pode ser um espaço que proporcione aos jovens a oportunidade de mudar o mundo por meio da educação e das novas tecnologias?

terça-feira, 1 de abril de 2014

Conflitos na Escola - Como mediar?

Pais reclamam de brigas constantes entre alunos de escola em Cruzeiro

04/09/2013
Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/09/pais-reclamam-de-brigas-constantes-entre-alunos-de-escola-em-cruzeiro.html

Uma criança de dez anos quase perdeu as pontas dos dedos na tentativa de apartar uma briga na escola estadual Major Hermógenes, em Cruzeiro, SP.  O caso, que ocorreu no fim de agosto, é um dos exemplos citados por pais e professores da escola, que reclamam da violência e as constantes brigas entre os alunos na instituição de ensino. Os responsáveis pelos estudantes afirmam que faltam providências e atenção para os problemas escolares.
De acordo com o pai do aluno, Eduardo Alves, o filho tentava acabar com uma briga entre estudantes, quando a inspetora de alunos teria fechado a porta sem querer nos dedos dele. Ele perdeu as unhas e teve que dar pontos no ferimento. Ao invés de encaminhar o menino para o pronto-atendimento, a diretora mandou chamar o pai.

"Por pouco ele não perdeu a ponta dos dedos. Acho que a prioridade seria o socorro para ele e depois entrar em contato com os pais de uma maneira mais tranquila para que os pais não ficassem tão nervosos como eu fiquei. A indignação maior por parte da escola que ainda não se manifestou em nada", afirma Eduardo Alves.
O filho de Eliete Adriano também se envolveu em uma briga e sofreu agressões no rosto. Ele ficou com hematomas e inchaço em um dos olhos. "Foi na hora do recreio, um dos alunos bateu nele. Tem a filmagem da escola, mas cortaram a filmagem. O que mostraram para mim foi só o momento que meu menino caiu no chão, mas quando ele foi agredido antes, ninguém fez nada", reclama.
A professora Sandra Nogueira, inconformada com a falta de medidas disciplinares da direção, acionou o Ministério Público da cidade. Na representação, ela denuncia ocorrências de agressões e uso de drogas dentro da escola e pede que os fatos sejam apurados. O pedido foi protocolado em novembro de 2012 e a promotoria instaurou um procedimento preparatório de inquérito.
"Adolescente precisa de medidas, precisa conversar com todos eles, orientar, educar, ensinar, mas não há isso lá (na escola). Nem sempre há punição, há uma tendência de se calar diante de tudo. A diretoria de ensino deveria intervir nisso para ajudar a resolver a situação. Eu não quero mais, eu estou cansada de ver meus alunos serem feridos, agredidos e nada acontecer", afirmou a professora.
As brigas na escola também foram levadas ao conhecimento da diretora de ensino regional, em Guaratinguetá. Três requerimentos solicitando a apuração dos fatos foram feitos, mas todos os pedidos foram arquivados.
A reportagem da TV Vanguarda procurou o Ministério Público, mas o promotor responsável pelo caso não estava e ninguém soube informar como está o inquérito. A diretora da escola Major Hermógenes não quis falar sobre o assunto, mas por telefone disse à produção da TV Vanguarda que as brigas entre estudantes são corriqueiras e que não há violência na instituição de ensino.
A dirigente regional de ensino, Ângela Escobar Baesso, negou a informação dada pela direção da escola de que as brigas são comuns. "Não é corriqueiro (briga na escola). São fatos isolados e lamentáveis. Sobre o caso do menino com hematoma no rosto, nós abrimos o processo de apuração preliminar, foi resolvido e está sendo encaminhado à Casa Civil em São Paulo", afirmou.
A dirigente afirmou também que a escola conta com uma professora mediadora e que ela atua na solução de conflitos. Sobre o caso do filho de Eduardo Alves, ela disse que o caso será apurado.
"Fizemos uma reunião com a diretora e a funcionária envolvida nesse acidente lastimável do menino que teve o dedo com a unha cortada. Abrimos procedimento para apurar os fatos e tomar as medidas cabíveis. (Sobre o atendimento) os primeiros socorros foram dados. O enfermeiro deu um socorro de apenas limpar o local, porque a gente não tem autorização para mexer e fazer socorro. Tem que estar com o responsável para levar ao pronto-atendimento", justificou.

Infelizmente o número de conflitos internos na escola só cresce. É uma violência geral. Agressões físicas, verbais, entre alunos, alunos x professores, alunos x funcionários, funcionários x funcionários. 
Diante disso, como nós educadores podemos agir para evitar que conflitos como esse relatado acima aconteçam e impeçam o andamento do nosso trabalho. Como mediar tantos conflitos numa sociedade que prefere resolver tudo por meio da Agressão?
Já sabemos que existe o ROE, que é uma das primeiras providências a serem tomadas, juntamente com a convocação dos responsáveis. Depois disso, como prosseguir? registre sua reflexão nos comentários.





segunda-feira, 24 de março de 2014

Resolução 70/2010 - Competências do Professor PEB - II

Vamos relembrar um pouco da Resolução 70/2010? Publicada para dispor sobre os perfis profissionais, competências e habilidades requeridos dos educadores da rede pública estadual. Após leitura, faremos uma reflexão, fique atento para os tópicos tratados, vamos tentar não fugir ao tema, interaja com seus pares, lendo, comentado e acrescentando ideias. O objetivo desse espaço é formativo e também estabelecer uma discussão por meio de um fórum virtual. Vamos lá!


Competências do Professor PEB - II


1. Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino e atuar sobre ele.
2. Situar a escola pública no seu ambiente institucional e explicar as relações (hierarquias, articulações, obrigatoriedade, autonomia) que ela mantém com as diferentes instâncias da gestão pública, utilizando conceitos tais como:
* sistema de ensino; sistema de ensino estadual e municipal;
* âmbitos da gestão das políticas educacionais - nacional, estadual e municipal, MEC, Secretarias Estaduais e Municipais, Conselho Nacional de Educação, Conselhos Estaduais de Educação;
3. Reconhecer a importância de participação coletiva e cooperativa na elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação da Proposta Pedagógica e curricular da escola, identificando formas positivas de atuação em diferentes contextos da prática profissional, além da sala de aula.
4. Compreender a natureza dos fatores socioeconômicos que afetam o desempenho do aluno na escola e identificar ações para trabalhar com esses impactos externos, seja para aproveitá-los como enriquecimento dos conteúdos curriculares seja para atenuar eventuais efeitos negativos.
5. Compreender o significado e a importância do currículo para garantir que todos os alunos façam um percurso básico comum e aprendam as competências e habilidades que têm o direito de aprender.
6. Diante de informações gerais sobre a escola, a idade da turma, a etapa (Fundamental ou Médio) e o ano/série, bem como sobre ogs recursos pedagógicos existentes e outras condições pertinentes da escola, propor sequências didáticas de sua disciplina, nas quais sejam explicitadas e explicadas o que o aluno deverá aprender com a situação proposta:
* o conteúdo a ser aprendido e as competências e habilidades a ele associados;
* as estratégias a serem adotadas;
* os materiais e recursos de apoio à aprendizagem;
* as formas de agrupamento dos alunos nas atividades previstas;
* as atividades de professor e aluno distribuídas no tempo, de modo a ficar claro o percurso a ser realizado para que a aprendizagem aconteça;
* o tipo de acompanhamento que o professor deve fazer ao longo do percurso; * as estratégias de avaliação e as possíveis estratégias de recuperação na hipótese de dificuldades de aprendizagem.
7. Demonstrar domínio de conceitos que envolvem as questões sobre violência na escola e no seu entorno, de bullying e de indisciplina geral.
8. Incentivar o desenvolvimento do espírito crítico dos alunos e de toda a comunidade escolar, preparando-os para enfrentar os conflitos sociais, as desigualdades, o racismo, o preconceito e à questão ambiental.
9. Compreender os mecanismos institucionais de monitoramento de desempenho acadêmico dos alunos, ao longo de sua trajetória escolar, tais como:
* organização em ciclos;
* progressão continuada;
* recuperação da aprendizagem conforme organizado no sistema de ensino público do Estado de São Paulo.
10. Demonstrar domínio de processos de ação e investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica.

Habilidades do professor PEB-II


1. Identificar as novas demandas que a sociedade do conhecimento está colocando para a educação escolar.
2. Identificar, dada uma situação problema, formas de atuação docente, possíveis de serem implementadas, considerando o contexto das políticas de currículo da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, nas dimensões sala de aula e escola.
3. Identificar a composição, os papéis e funções da equipe de uma escola e as normas que devem reger as relações entre os profissionais que nela trabalham.
4. Reconhecer principais leis e normas que regulamentam a profissão de professor, sendo capaz de identificar as incumbências do professor, tal como prescritas pelo Art. 13 da LDB, em situações concretas que lhe são apresentadas.
5. Diante de um problema de uma escola caracterizada, indicar os aspectos que devem ser discutidos e trabalhados coletivamente pela equipe escolar, segundo a legislação.
6. Identificar os diferentes componentes da Proposta Pedagógica.
7. Identificar práticas educativas que levem em conta as características dos alunos e de seu meio social, seus temas e necessidades do mundo contemporâneo e os princípios, prioridades e objetivos da Proposta Pedagógica.
8. Compreender as fases de desenvolvimento da criança e do jovem e associar e explicar como a escola e o professor devem agir para adequar o ensino e promover a aprendizagem em cada uma dessas etapas.
9. Identificar e justificar a importância dos organizadores de situações de aprendizagem (competências e habilidades que os alunos deverão constituir; conteúdos curriculares selecionados; atividades do aluno e do professor; avaliação e recuperação).
10. Reconhecer estratégias para gerenciar o tempo em sala de aula, nas seguintes situações, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das atividades propostas e as características dos próprios conteúdos:
* Existência de alunos que aprendem mais depressa e alunos mais lentos;
* Tempo para dar conta do conteúdo previsto no plano de trabalho (anual, bimestral, semanal);
* Sugerir e explicar formas de agrupamento dos alunos, indicando as situações para as quais são adequadas.
11. Utilizar estratégias e instrumentos diversificados de avaliação da aprendizagem e, a partir de seus resultados, reconhecer propostas de intervenção pedagógica, considerando o desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos;
12. Compreender o significado das avaliações externas – nacionais e internacionais – que vêm sendo aplicadas no Brasil e reconhecer alcances e limites do uso dos resultados que o país vem apresentando nessas avaliações na última década.
13. Identificar as principais características do SARESP após suas modificações de 2007.
14. Interpretar adequadamente o IDEB e o IDESP – como se constroem, para que servem, o que significam para a educação escolar brasileira e paulista.
15. Diante de situações-problema relativas às relações interpessoais que ocorrem na escola, identificar a origem do problema e as possíveis soluções.
16. Identificar os diferentes componentes que organizam os planos de ensino dos professores, nas diferentes disciplinas.
17. Identificar estratégias preventivas e precauções que serão utilizadas no âmbito da escola e nos planos de cada professor, em relação aos temas de violência na escola e no entorno dela.
18. Reconhecer a existência de diferentes formas de violência: simbólica, física e psicológica.
19. Caracterizar as diferentes modalidades de recuperação da aprendizagem e seus objetivos específicos.
20. Identificar as principais características do regime de progressão continuada e as vantagens apresentadas na legislação, que institui a organização escolar em ciclos, do sistema de ensino público do Estado de São Paulo.
21. Identificar o espaço de trabalho coletivo – ATPC, como espaço de enriquecimento da prática docente e de participação em ações de formação continuada.



Agora é a sua vez!

Após ler esse recorte da Resolução, faça uma autoavaliação elencando as competências e habilidades desenvolvidas em "nosso" cotidiano.
Para responder, clique em Comentários. 


Bibliografia: Resolução 70/2010 - Recorte do Diário Oficial - Prof Domingos

terça-feira, 11 de março de 2014

Agora é a sua Vez!

Após ler e refletir sobre a Resolução SE 74/2013 registre nos comentários:


1. Como professor, como você fará para implementar essa Resolução na prática? Detalhe como fará o diagnóstico, plano de ação, execução, avaliação e uso  de metodologias inovadoras

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Resolução SE Nº 74/2013


Dispõe sobre a reorganização do Ensino Fundamental em Regime de Progressão Continuada, oferecido pelas escolas públicas estaduais, e dá providências correlatas
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica e considerando que:
- impõe-se a necessidade de se dar continuidade à reorganização curricular do ensino fundamental iniciada em 2011;
- o padrão de qualidade da educação básica se efetiva mediante desenvolvimento de ensino que assegure aprendizagem do aluno;
- os recursos disponibilizados às escolas têm propiciado ensino adequado à aprendizagem contínua e progressiva do educando;
- as condições das escolas e os resultados de avaliações externas indicam a necessidade de redimensionamento dos ciclos de ensino, segundo o critério da flexibilização dos tempos de aprendizagem;
- a inserção do aluno nos últimos anos do ensino fundamental implica revisão de práticas escolares, principalmente no 4º, 5º e 6º anos, marcados pelo ensino de professor polivalente e professores especialistas,
Resolve:
Artigo 1º - O Ensino Fundamental, em Regime de Progressão Continuada, oferecido pelas escolas estaduais, a partir de 2014, será organizado em 3 (três) Ciclos de Aprendizagem, com a duração de três anos cada, nos termos da presente resolução.
Artigo 2º - Os Ciclos de Aprendizagem visam a propiciar condições pedagógicas para que crianças e adolescentes sejam mais bem atendidos durante seu processo de aprendizagem escolar.
Artigo 3º - A organização do ensino em Ciclos de Aprendizagem assegura um tempo de aprendizagem mais condizente com as características individuais do aluno, suas condições sociais e com o trabalho escolar centrado em aprendizagem contínua e progressiva do educando.
Parágrafo único – A organização do ensino, de que trata esta resolução, requer acompanhamento e avaliação contínuos do desempenho do aluno, das condições escolares e das situações didáticas, com vista a orientar a equipe escolar para intervenção pedagógica imediata, nas formas de estudos contínuos de reforço, recuperação e aprofundamento curricular, dentro e/ou fora do horário regular de aula do aluno.
Artigo 4º - Os Ciclos de Aprendizagem têm por objetivo:
I - assegurar condições de ensino e de aprendizagem, segundo o critério da flexibilização do tempo escolar, do desenvolvimento contínuo, articulado e progressivo dos diferentes conteúdos que compõem o currículo do Ensino Fundamental;
II - evidenciar a importância que o tempo escolar representa para a organização do ensino e para a efetivação de aprendizagens contínuas e progressivas de todos os alunos, em geral, e de cada um, em particular;
III - assegurar ao aluno em situação de dificuldade de aprender, um ensino a partir de seus conhecimentos prévios, com vista às aprendizagens definidas para cada ano de cada Ciclo do Ensino Fundamental;
IV - orientar os gestores e os professores no reagrupamento de alunos, subsidiando a organização dos processos de ensino, acompanhamento e avaliação contínua da aprendizagem;
V - destacar a importância de intervenções pedagógicas resultantes de ações de reforço, recuperação e aprofundamento curricular, como mecanismos necessários à aprendizagem contínua e progressiva do aluno;
VI - identificar os conhecimentos não apropriados pelos alunos para subsidiar a promoção de intervenções pedagógicas de reforço e/ou recuperação;
VII - oferecer a pais ou responsáveis parâmetros que orientem o acompanhamento das aprendizagens conquistadas pelos alunos.

Artigo 5º - O Ensino Fundamental em Regime de Progressão Continuada será reorganizado, a partir de 2014, em 3 (três) Ciclos, compreendidos como espaços temporais interdependentes e articulados entre si, ao longo dos nove anos:I - Ciclo de Alfabetização, do 1º ao 3º anos;II - Ciclo Intermediário, do 4º ao 6º anos;III - Ciclo Final, do 7º ao 9º ano.

Artigo 6º - O Ciclo de Alfabetização (1º ao 3º anos) tem como finalidade propiciar aos alunos os processos de alfabetização, letramento, diversas formas de expressão e de iniciação ao aprendizado da Matemática, Ciência, História e Geografia, de modo a capacitá-los, até o final do Ciclo, a fazer uso da leitura e da linguagem escrita nas diferentes situações de vida, dentro e fora da escola.
§ 1º – Ao final do 3º ano, os alunos que não desenvolveram competências definidas para o Ciclo de Alfabetização, deverão permanecer mais um ano nesse Ciclo, podendo integrar classe de 3º ano com até 20 alunos, mais adequada a seus estudos de reforço e ou recuperação contínuos e intensivos.
§ 2º - Ao término de quatro anos de estudos no Ciclo de Alfabetização, o aluno continuará sua aprendizagem no Ciclo Intermediário.
Artigo 7º - O Ciclo Intermediário (4º ao 6º anos) tem como finalidade assegurar a continuidade e o aprofundamento das competências leitora e escritora dos alunos, com ênfase na organização e produção escrita em consonância com a norma padrão e com conteúdos desenvolvidos nas diferentes áreas de conhecimento.
§ 1º – No 4º e 5º anos o ensino será desenvolvido, predominantemente, por professor polivalente e, a partir do 6º ano, por professor especialista.
§ 2º – Caberá à equipe gestora e aos professores, em especial os que atuam no Ciclo Intermediário, promover condições pedagógicas que assegurem aprendizagens escolares necessárias à transição do ensino por professor polivalente ao do especialista.
§ 3º – Ao final do 6º ano, os alunos que não desenvolveram as competências e habilidades definidas para o Ciclo Intermediário, deverão permanecer mais um ano nesse Ciclo, podendo integrar classe de 6º ano com até 20 alunos, mais adequada a seus estudos de reforço e ou recuperação contínuos e intensivos.
§ 4º - Ao término de quatro anos de estudos no Ciclo Intermediário, o aluno continuará sua aprendizagem no Ciclo Final.
Artigo 8º - O Ciclo Final (do 7º ao 9º anos) tem como finalidade assegurar a aprendizagens definidas para esse Ciclo, que consolidem o currículo escolar previsto para o Ensino Fundamental.
§ 1º - Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, promovidos em regime de progressão parcial em até 3 (três) disciplinas, exceto Língua Portuguesa e Matemática, poderão iniciar a 1ª série do Ensino Médio, desde que tenham condições de realizar estudos dos conteúdos curriculares definidos para o Ciclo Final, nos quais apresentem defasagem de aprendizagem.
§ 2º - Ao término do 9º ano, os alunos que não desenvolveram as competências e habilidades definidas para o Ciclo Final deverão permanecer mais um ano nesse Ciclo, podendo integrar classe de 9º ano com até 20 alunos, mais adequada a seus estudos de reforço e ou recuperação contínuos e intensivos.
§ 3º - Ao término de quatro anos de estudos no Ciclo Final, o aluno concluirá o Ensino Fundamental.
Artigo 9º - Caberá à equipe escolar, gestores e professores, identificar alunos de 1º a 9º anos do Ensino Fundamental e os respectivos objetos de conhecimento dos quais não se apropriaram, para assegurar-lhes, estudos de reforço e recuperação contínuos ou intensivos em classes dos respectivos anos com até 20 alunos, mais adequadas as suas necessidades.
Parágrafo único - Compete à equipe gestora, ouvidos os professores, decidir sobre a organização de classes definida no parágrafo anterior, mediante parecer do supervisor de ensino da escola e homologação do dirigente regional de ensino.
Artigo 10 - A consolidação de aprendizagens no Ensino Fundamental em Regime de Progressão Continuada, organizado em 3 (três) Ciclos, terá acompanhamento e avaliação contínuos e sistemáticos do desempenho do aluno e do ensino, para orientar intervenções pedagógicas, nas formas de estudos de reforço e/ ou recuperação contínuos e intensivos, se necessário, dentro ou fora do horário regular de aula do aluno.
Parágrafo único - O acompanhamento e a avaliação das aprendizagens de cada aluno devem ser contínuos e concomitantes aos processos de ensino e de aprendizagem, sistematizados periodicamente por professores e gestores que integram os Conselhos de Classe/Ano e Ciclo, realizados, respectivamente, ao final do bimestre, do ano e do ciclo.
Artigo 11– Caberá às Coordenadorias de Gestão da Educação Básica e de Gestão de Recursos Humanos, respeitada à respectiva área de competência, disponibilizar instruções complementares à implementação da presente resolução.

Artigo 12 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.